Por Aurélio Araújo
Economista e cooperado da COOPERMULT
Para mim é óbvio que todas as pessoas têm suas razões, principalmente quando abordadas nas discussões sobre o que deve prevalecer como resultados ou decisões sobre o futuro de determinada ação. Acredito também que os debates são fundamentais para encontrar as melhores soluções, pois um evento ou objeto pode ser interpretado por várias perspectivas, e isso traz ao centro de entendimento várias visões que permitem a ponderação de cada uma delas para se atingir o ponto de equilíbrio, ou ficar bem próximo dele ao se tomar decisões a respeito de determinado evento.
O Planejamento Estratégico é uma das áreas da gestão moderna que mais depende desse debate equilibrado onde as ações futuras dependerão das decisões do presente, levando-se em consideração óbvia os cenários das decisões e das ações.
Mas voltemos a reflexão das “razões” individuais no processo de discussão ou debate profissional em busca do melhor entendimento. As razões pelas quais uma ideia ou pensamento é defendido devem ser levadas em consideração e devem ser tratadas como pontos de observação para tomadas de decisão. A nocividade da “razão” é o conflito, pois esse sim não contribuirá positivamente em nada para os objetivos que originam as grandes discussões ou debates.
Nesse sentido, o propósito é alcançar consensos nas razões apresentadas. Analisem bem razões diferentes não quer dizer necessariamente “propostas diferentes”, mas complementares e é dentro desse contexto que é fundamental a definição das regras e de lideranças que atuem na mediação das discussões principalmente as formadas por equipes de formação interdisciplinares, gêneros etc. etc.
Para fortalecer ainda mais esses argumentos que formam minhas razões de agora, pesquisei sobre o conceito geral do que são razões e vejam o que encontrei:
“Razão, no sentido geral, é a faculdade de conhecimento intelectual próprio do ser humano, é um entendimento, em oposição à emoção. É a capacidade do pensamento dedutivo, realizado por meio de argumentos e de abstrações. É a faculdade de raciocinar, de ascender às ideias.”
Concluindo essa reflexão o grande desafio de líderes e participantes em reuniões de condução de trabalho profissional é transformar as razões individuais em contribuições coletivas que busquem alcançar os resultados a que se propõe.
Naturalmente toda a história possui mais de uma versão e para cada uma delas existem razões que são defendidas como únicas. É verdade também que todas as razões levam a alguns resultados: Às vezes positivo, as vezes negativo ou simplesmente a resultados!
Qual a sua razão? De viver, de se relacionar, de torcer por um determinado clube, por escolher determinada religião, de ser igual, de ser diferente, de ser assim? Enfim, Quais as suas razões?
Contato com o autor do artigo: aureliocesar@gmail.com.br
Os temas abordados neste espaço são de total responsabilidade dos cooperados que publicarem. A opinião dos autores não representa necessariamente a da cooperativa sobre os assuntos desenvolvidos.