Segundo a sua história os primeiros passos do cooperativismo no mundo se deu em 1844 em uma cidade do interior da Inglaterra de nome Rochdale, onde 27 homens e uma mulher se uniram para montar seu próprio armazém. No Brasil, esse processo se dá oficialmente em 1889 no estado de Minas Gerais, através da criação da Cooperativa Econômica dos Funcionários públicos de Ouro Preto, cujo propósito era o consumo de produtos agrícolas.
Feita essas menções e da importância para o cooperativismo mundial e naturalmente brasileiro, é importante que entendamos o momento atual desse processo no mundo e em nosso país, e gostaria de começar a fazer uma reflexão sobre o sentido de ser cooperado, quais seus propósitos e expectativas em relação ao cooperativismo.
Podemos iniciar avaliando o que cada cooperado pensa em relação a conceitos de cooperativismo. Trazemos para nossa reflexão um conceito mais conservador e outro mais contemporâneo..
“É um movimento econômico e social, entre pessoas, em que a cooperação se baseia na participação dos associados, nas atividades econômicas com vistas a atingir o bem comum e promover uma reforma social dentro do capitalismo”,
“O cooperativismo é um modelo de negócio feito por pessoas e para pessoas. Um jeito de empreender colaborativo em que o cooperado é o dono do negócio, a gestão é democrática e o foco vai muito além do desenvolvimento econômico. Assim, as pessoas crescem coletivamente e há geração de oportunidades por toda a parte.”
Independentemente para qual conceito minha reflexão leve, em ambas as condições, o fundamental é a “colaboração”. Esse é o verdadeiro sentido desse movimento econômico e social e desse modelo de negócio feito por pessoas e para pessoas.
O fortalecimento e a continuidade do cooperativismo brasileiro, os propósitos e expectativas dependem unicamente da maneira como você age perante a esses conceitos!
JOSEFA DE ALMEIDA TAVARES (GILDA)
Presidente da COOPERMULT/SE